As imagens de vários iates naufragados e de infra-estruturas costeiras danificadas estão a circular nas redes sociais.
As autoridades do território francês de Mayotte, no Oceano Índico, ainda estão a contabilizar o custo do ciclone mortal Chido, que deixou um rasto de destruição, incluindo no sector da navegação.
Imagens de vários iates naufragados e de infra-estruturas costeiras danificadas circulam atualmente nas redes sociais, à medida que muitos reagem às notícias da catástrofe.
“Em suma, todos os barcos que estavam no alto caíram e estão em várias condições”, comentou uma testemunha no grupo de Whatsapp da Sailing South Africa. “Alguns caíram em cima de carros que foram esmagados. Todos os barcos que estavam na água acabaram por ser levados para terra. Ninguém da comunidade de velejadores ficou gravemente ferido. Um velejador esteve quase a afogar-se, mas foi resgatado”.
A Associação de Vela Oceânica da África Austral (OSASA) está atualmente a procurar obter mais detalhes sobre a extensão dos danos, de acordo com a diretora da OSASA, Jenny Crickmore-Thompson.
Muitos residentes de Mayotte ficaram sem água e sem eletricidade na sequência do ciclone, descrito como uma tempestade que ocorreu uma vez em cem anos, com ventos de até 225 km/h. O ciclone arrasou muitas casas, especialmente muitas habitações improvisadas nas zonas mais pobres. Até à data, foram confirmadas vinte mortes, informou a BBC na terça-feira. No entanto, prevê-se que este número venha a aumentar.
O Presidente francês Emmanuel Macron deverá visitar a ilha esta semana, depois de ter prometido apoio aos residentes afetados, noticiou a BBC.
“Os mais pobres da região terão sido os mais afetados, muitos vivem em barracas mal construídas com telhados de chapa metálica, que foram arrancados pelos ventos fortes”, disse a BBC.
Mayotte é um arquipélago situado no Oceano Índico, entre Madagáscar e a costa de Moçambique