43 Embarcações Governadas por Timoneiras Coloriram o Rio Tejo
No passado dia 19 de novembro, o Rio Tejo foi palco de um espetáculo náutico singular com a realização da Regata Rainha D. Amélia. Este evento, dedicado à classe ANC, contou com a participação de 43 embarcações, todas elas comandadas por timoneiras, uma característica distintiva que realça a singularidade desta competição.
A regata, além do seu caráter desportivo, teve um propósito solidário e de consciencialização social. As embarcações exibiram bandeiras da Soroptimist International, uma organização voluntária global que se dedica à defesa dos direitos humanos e ao desenvolvimento de projetos que beneficiam diretamente mulheres e raparigas em todo o mundo. A Associação Naval de Lisboa, ao abraçar esta causa, contribuiu para a sensibilização para os direitos e o empoderamento feminino.
No que diz respeito às competições, os resultados foram os seguintes:
- Na divisão A, Isabel Paiva, representando o clube Seawomen, conquistou o primeiro lugar, seguida por Catarina Pinheiro do CNOCA e Mariana Valadão da ANL.
- Na divisão B, a vitória foi para Cláudia Caracol do CVSado, com Isabel Bingre da ANL em segundo e Justyna do CAVCMA a fechar o pódio.
- Na divisão D, as velejadoras da ANL destacaram-se, com Inês e Margarida Rodrigues a ocuparem as primeiras posições, seguidas por Carla Cabral do SADafundo.
- Finalmente, na divisão E, Ana Catela do SADafundo levou a melhor, com Orízia Vieira do CSPedrouços em segundo e Maria Catela, também do SADafundo, em terceiro.
Este evento não só celebrou o desporto náutico e a habilidade das velejadoras, mas também reforçou a importância da igualdade de género e do empoderamento feminino, tanto no desporto como na sociedade em geral. A Regata Rainha D. Amélia provou ser um marco no calendário náutico, combinando competição, tradição e uma nobre causa social.