No dia 20 de novembro terá lugar, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, um evento dedicado ao tema da descarbonização do transporte marítimo. Desafios, metas e tecnologia serão alguns dos tópicos. Este conferência é levada a cabo e organizada pelo Observador.
De acordo com dados da Agência Internacional de Energia Renovável, o Transporte Marítimo é responsável por 90% do comércio internacional, tendo, ainda, um impacto de cerca de 3% nas emissões mundiais de gases com efeito de estufa. Vários são os bens comercializados através deste meio de transporte, com cerca de 11 milhões de toneladas.
Esta forma de transporte traz consigo desafios e oportunidades. As metas são ambiciosas e surgem com o objetivo de alinhar o setor com os objetivos globais para a descarbonização. A adaptação dos portos, das infraestruturas e a inovação tecnológica são temas que estão na ordem do dia quando se quer falar em futuro sustentável, no seguimento do compromisso da Organização Marítima Internacional, para se conseguir chegar às zero emissões líquidas até 2050. Mais do que ambicioso, este é um desafio que se quer possível e concretizado.
É precisamente para discutir, contextualizar e prever os desafios do panorama dos transportes marítimos que no próximo dia 20 de novembro, pelas 9h30, terá lugar, no Pavilhão do Conhecimento em Lisboa, o evento “Descarbonização do Transporte Marítimo”.
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O Navio Escola Sagres da Marinha Portuguesa encontra-se realizar uma intervenção planeada de reparação, manutenção e modernização dos principais sistemas de bordo. O navio encontra-se estacionado na doca seca do estaleiro da Naval Rocha S.A. na Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa.
Entre outras, as tarefas compreendem a lavagem das obras vivas e mortas, acesso Estações de Tratamento de Águas Residuais biológicas (ETAR) no costado e remoção lastro sólido em vários locais, limpeza de tanques de combustível, decapagem de obras vivas, substituição de aço no costado e tanques.
No projeto está ainda compreendido o tratamento de superfície do pavimento e anteparas da coberta de cabos, a modernização do quadro eléctrico principal e a instalação de três novos grupos eletrogéneos, implementação de sistema de télegrafos de ordens, circuito de vigilância CCTV, substituição sistema de extinção incêndios dos espaços de máquinas, bem como, entre outras, a manutenção preventiva à motorização e a instalação de duas novas ETAR (à vante e à ré).
O NRP Sagres é um grande veleiro, deslocando 1 893 toneladas, com um comprimento de 89 metros, uma boca de 12 metros e um calado de 5,5 metros. Dotado de casco em aço (chapas de 10mm) com dez anteparas estanques dispondo quatro destas de seis portas estanques hidráulicas, conta com 3 mastros redondos de 46,2 metros a 39,4 metros de altura. Alcança uma velocidade, à vela, de 16,5 nós ou, mecânica, de 8 nós.
Tendo como missão a instrução de cadetes da Escola Naval, que virão a ser os futuros oficiais da Marinha Portuguesa, e a representação de Portugal e da Marinha portuguesa, funcionando como embaixada itinerante, tem uma guarnição de 9 oficiais, 15 sargentos e 103 praças, e até 63 cadetes. Foi construído nos estaleiros navais Blohm & Voss, em Hamburgo, na Alemanha, tendo sido lançado à água em 30 de Outubro de 1937 com o nome de Albert Leo Schlageter. Completou este ano 87 anos, 62 dos quais ao serviço da República de Portugal.
Créditos Fotos: Retirados de um vídeo da Marinha Portuguesa